A biópsia embrionária é um procedimento que pode ser realizado como uma técnica complementar nos tratamentos de fertilização In Vitro (FIV), e que consiste na remoção de algumas células do embrião para realizar o Teste Genético Pré-Implantacional (PGT).
O PGT tem como objetivo, analisar nos embriões a existência de alterações genéticas, antes da implantação do embrião no útero. Esta técnica permite a análise cromossômica e genética dos embriões, sendo de três maneiras: PGT-M, PGT-A e PGT-SR. Os casais conseguem descobrir se o embrião possui alguma alteração genética, como: Trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down), Trissomia do cromossomo 13 (Síndrome de Patau), Trissomia do 18 (Síndrome de Edwards), Síndrome do Klinefelter (47XXY), distrofia muscular, hemofilia, entre outras.
O procedimento não compromete no desenvolvimento do embrião no futuro e pode ser realizado no estágio de clivagem do Dia 3 ou em blastocisto (Dia 5 ou 6).
Quando o PGT é indicado?
O PGT é indicado para casais que possuem idade avançada, histórico de aborto de repetição, quando um dos parceiros possui alteração cromossômica comprovada através de um exame de cariótipo ou histórico familiar, pacientes com falhas em tratamentos anteriores, pacientes que já possuem um filho (a) com alteração genética, fatores masculinos severos e outros.